quinta-feira, 23 de março de 2017

                                                   


                 SAPATO

Do meu sapato fiz um castelo
Bati asas no meu sonho
Rabisquei flores
Criei espaço
Virei princesa do meu sapato


Do cadarço fiz uma escada.
Iluminei a torre com meu sorriso
Cheguei no lago da liberdade
Pintei duendes pelos jardins
Abri as portas do paraíso

Josinete Pereira de  Lima

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Giratempo: ILHA DO MEDO

NUVENS ESCURAS SE   EMBRULHAM  COMO CAMP...
: ILHA DO MEDO NUVENS ESCURAS SE EMBRULHAM COMO CAMPOS DE TRIGO AO VENTO TORCENDO E RETORCENDO ANSEIOS NUM TURBILHÃO DE PENS...

quarta-feira, 22 de março de 2017

ILHA DO MEDO

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NUVENS ESCURAS SE EMBRULHAM
COMO CAMPOS DE TRIGO AO VENTO
TORCENDO E RETORCENDO ANSEIOS
NUM TURBILHÃO DE PENSAMENTOS


PERCORRE O SANGUE E A ALMA
DESPERTA O ÓDIO O PAVOR
SE ALIMENTA DE DESCULPAS
PROJETA IMAGENS DO HORROR.


BUSCA UM LUGAR SOMBRIO
NUM OLHAR DE DESENCANTO
DESESTRUTURA A RAZÃO
E PARALISA NUM PONTO.


OLHAR FIXO PARA O LAGO
ENTRADA DE OUTRO MUNDO
FANTASMA DA NOSTALGIA
CAI NUM ABISMO PROFUNDO




PERDIDO NO HORIZONTE
ALCANÇA O CAMPO CELESTE
BLOQUEIA A CONSCIÊNCIA
E NA SOLIDÃO PADECE


ENCOLHIDO NUM UNIVERSO
DE PERDAS E DESAMOR
CASTELOS DESMORONADOS
EXPRESSA GRITOS DE DOR.

RAIZES SE ENTRELAÇAM
NA ILHA QUE SE FORMOU
NUMA FLORESTA DE MEDO
O EU QUE DESMORONOU.

JOSINETE PEREIRA DE LIMA


terça-feira, 10 de maio de 2016

vozes do castelo

                                                 
         



CASTELO  DE ARUALOMA        Josinete Pereira de Lima       



  Olhar, sentir e pensar . Aqui estou nessa comunicação com o tempo, meu ponto de referencia para a viagem a que me proponho, assim me entrego nessa  longa busca do eu curioso,destemido e contador das experiências que povoam essa mente tão inquieta e apaixonada pelos  mitos.
Me aproprio  da nuvem mais veloz,  transformado em pingos d água toco o solo e logo me refaço como  personagem dessa história.

HONELE BENARY  é  meu nome. Com os pés firmes num vale, me vejo em meio  a vegetação ,altos pinheiros que se destacam. Um lugar de clima frio, desenhado de caminhos ,com moradias ajardinadas que se espalham por toda área .O grande lago reflete a paisagem  que se eleva na montanha, ai descubro um castelo no espelho d água. Ao conferir  a paisagem  vejo no alto da montanha ,um castelo que domina os vários planos com suas torres arredondadas. A neblina em alguns  momentos se apresenta como  um véu e o castelo  integrado a natureza , parece lapidado por anjos .Pessoas se movimentam nos diversos caminhos , por um instante me preocupo se todos vem ao meu encontro . Mas logo percebo que algumas pessoas entram numa igreja situada no meio do vale e que todos seguem na mesma direção. Sigo por um caminho contrário àquele movimento. Logo me deparo com árvores enfileiradas nas laterais, seguido de um pequeno muro de pedras . Após uma boa caminhada, escuto um relinchar e me assusto com a presença de um cavaleiro que aparece numa curva. Ao se aproximar um senhor desce do cavalo e diz:

-Bom dia , meu nome é LIURE CANTALLE.Bem- vindo  ao caminho do castelo! É uma caminhada difícil ,monte no cavalo e ele o levará até a entrada.

Surpreso com a descoberta, do caminho do castelo e a proposta de montar no cavalo, respondo:

-Estou apenas caminhando, posso até  conhecer o castelo. Agradeço o seu gesto, mas não posso aceitar o seu cavalo.Vai lhe fazer falta.

-Não se preocupe, estou indo para a igreja, o cavalo conhece o caminho e logo estará de volta, sabe onde me encontrar. 

Movido pela curiosidade , aceito a proposta. Quando monto no cavalo o senhor demonstra  um ar de felicidade, por me ajudar e diz:

- O castelo é muito interessante! Dito isso, vai embora

Seguro firme na rédia do cavalo, e sigo na cavalgada. Após a  primeira  curva, percebo a dificuldade do caminho e entendo a bondade daquele senhor. Entre  subidas, descidas e curvas e em meio a beleza  da paisagem , a  neblina  fica cada vez mais densa. O cavalo segue com muito  segurança, após a ultima curva, visualizo um caminho que se estende para um grande pátio , esculturas em pedras desgastadas pelo tempo , se encontram posicionadas , recepcionando os visitantes . Algumas árvores circulam o pátio e outras formam uma alameda onde o cavalo galopa com elegância. Ao chegar no espaço amplo , vai num trote anunciando a chegada , para em frente a um fosso, e raspa a pata no chão, como se estivesse comunicando nossa presença. Mais adiante se observa uma construção gigantesca  em pedra com  uma  grande  muralha  que se estende nos altos e baixos, circulando todo espaço . Finalmente chegamos ao castelo, desço do cavalo contemplo toda a imensidão da paisagem. Num  gesto de missão cumprida, o animal  balança a cabeça e sai em disparada pelo caminho de volta.

Muitos questionamentos me perturbam, escuto sons da natureza, mas nenhuma presença humana. Com os olhos fixos na exuberância do castelo, recuo em pequenos passos para me dirigir ao caminho de volta ,quando a ponte se estende sobre o fosso e a porta de ferro do castelo, aparece fechada. Com a possibilidade de visitar áquele monumento , resolvo  ultrapassar a ponte e para  mais surpresa, a porta se abre . Em passos lentos, olhando para um lado e para o outro , chego até a porta, quando surge em minha frente um senhor muito receptivo, que aponta para o interior do castelo, em seguida diz:

-Entre ,veja os mistérios  do castelo.

Hesito em continuar ,mas escuto vozes e penso que são visitantes assim como eu.  Sinto-me encorajado a conhecer aquele ambiente , patrimônio  da história dos homens que habitam seus arredores. Naquele salão imenso com teto muito alto, vê-se, em uma das paredes,  aberturas  arredondadas  por onde passa a iluminação  natural, quadros enormes já com sinais de desgastes. Um quadro com figuras de cavalos  em movimento e homens com espadas  em punho; outro com um senhor  e duas crianças e um terceiro quadro uma jovem de cabelos compridos ,muito bonita com vestes que já não revelavam os detalhes deixando clara a marca do tempo. Ao centro uma  mesa enorme de madeira  escura ,sólida com pequenas rachaduras e nela oito  castiçais  escuros e um vaso em porcelana com destaques dourado. .Espadas e armaduras se viam em outra  parede.
Observo uma entrada em formato de arco , que leva a uma escadaria,me dirijo aos degraus feitos de pedras , ao subir , sinto o cheiro forte de mofo, na parede lateral a direita máscaras de metais expostos. Ao chegar no ultimo degrau vejo um corredor ,nele encontro ,um pequeno espaço afunilado que se projeta para fora do limite da parede externa , com uma entrada de luz que ofusca a visão. Uma das aberturas me atrai ,cautelosamente entro nesse lugar que só cabe uma pessoa e visualizo todo o vale. Volto ao corredor largo e imenso que segue circulando o castelo , outras pequenas aberturas iluminam o local e gradativamente proporcionam a observação dos arredores do castelo, a cada ângulo se apresentam: vales, rochas, caminhos distantes, rios e a vegetação .
Privilegiada com a visão ,me volto para as paredes internas, que apresentam pinturas de paisagens por onde a vista alcança , mais na frente uma grade de madeira escura se destaca em meio a parede Ao me aproximar vejo que é um espaço fechado e no alto se encontra um sino, observo por um instante .abro a grade e num impulso ,puxo a corda que estava amarrada num gancho . Me assusto com a badalada que soa  muito forte,logo imagino ter causado algum transtorno e fico a espera de alguma reação, para dar explicação ,mas nada acontece.
Vou seguindo pelo corredor e descubro uma segunda escada .Ambiente de pouca luminosidade com pequenos círculos abertos em uma das paredes que servem para entrada de ar. Ao subir os primeiros degraus , mocegos se agitam com a minha presença sobrevoam minha cabeça e saem pelas aberturas. A cada degrau observamos através dos círculos outras partes internas do castelo.
Finalmente chego numa parte ampla, um grande terraço ,o muro apresenta altos e baixos recortes intercaladas simetricamente. Ali se encontram torres, grades, reservatórios de água .Numa das torres vejo através da grade muitas armaduras e capacetes. As nuvens passeiam no ambiente o frio é insuportável . Volto logo para a escada e numa rápida descida já nos últimos degraus, me desequilibro e levo um tombo. Sem conseguir me levantar e com o pé dolorido ,fico prostrado ao chão e por alguns minutos tento escutar a voz de algum visitante que poderia estar percorrendo o castelo, assim como eu ,porém o silêncio é total! Será que já haviam passado por ali e já estavam indo embora? Me sinto encarcerado nesse mundo são tantos pensamentos que bombardeiam minha mente! E àquele homem que me ofereceu o cavalo, o que pretende ?Por que a porta do castelo foi aberta para minha passagem?. Preciso ouvir minha voz ecoar neste lugar tão misterioso! Sem saber nem mesmo o porquê, grito meu próprio nome:

- BENARY!!!BENARY!!!BENARY!!!.
De repente escuto passos fortes se aproximando, o homem que me recebeu no castelo, aparece, estende a mão ,me ajuda a levantar, sem dizer nada e me leva para sentar numa cadeira de ferro e como se soubesse da minha dor, me entregou uma espécie de óleo para passar no pé. Agradeci o gesto e me desculpei por tocar o sino minutos antes, então ele falou:

-Não peça desculpa, você descobriu o segredo do castelo. Muitos passaram por aqui mas não tiveram nem a curiosidade nem a iniciativa e agora você é parte dessa história.

-Já estou indo embora, assim que o pé melhorar , vou devagar até o vale , mas gostei de ter conhecido uma parte deste castelo, sei que é muito grande, mas já me contento com o que vi . E as outras pessoas que estavam do outro lado?

- Por aqui não existem outras pessoas percorrendo o castelo.

-Mas eu ouvi as vozes quando entrei.

-Aquilo que você ouviu é o som que ecoa da montanha das pessoas que viveram nessa fortaleza ,há muitos anos!Na verdade apenas você está nesse castelo,então sinta-se o rei de ARUALOMA!

- Eu não quero reinado, estou indo embora já me sinto melhor obrigada pela gentileza.
O senhor não fala nada,  se afasta para que eu passe tranquilamente. Já é tarde , caminho pelo corredor , desço a outra,escada  e novamente escuto vozes, dessa vez mais próxima,mas ao lembrar do eco na montanha, sigo no meu próposito de sair do castelo. Ao chegar na recepção  escuto um choro que  vem do interior  do  castelo onde deveria ter sido um jardim , mesmo pensando que pode ser ecos da montanha,  comovido com os soluços , vou a procura  de quem tanto chora, lá encontro uma bela jovem encolhida num banco do jardim e logo pergunto:

-O que aconteceu? 

-O sino me despertou eu estava  dormindo há muito tempo numa das torre do castelo, agora estou  só , todos foram embora só escuto os ecos. Quero dormir! Não  suporto a solidão.

-Se acalme ,estou aqui, você não está só .

- Você deve está indo embora.

- Sim, mas posso ficar um pouco , afinal fui eu que toquei o sino, não sabia do segredo. Levo você comigo ,deve ter alguém que lhe conhece lá no vale. Por lá deve morar algum parente seu.

Levei a jovem em meus braços até o salão de entrada do castelo,junto a mesa onde ficam os castiçais e sentamos nas cadeiras. Me senti aquecido, com a sua presença ,ela se acalmou e ao afastar o cabelo comprido que quase lhe cobria o rosto, me encantou com sua formosura. Percebi que aquela era uma das  moças do quadro, chego a duvidar se estou vivendo a realidade, seus lindos olhos  me  iluminam e afastam minhas duvidas . Com todo respeito dou um beijo em sua cabeça me sentido seu protetor. escuto as pisadas e logo a minha frente, aparece o senhor do castelo  , a porta do castelo se abre e  do outro lado da ponte se encontra o cavalo que me trouxe , fiquei  feliz e logo pensei em correr pra saída , mas olhei para a jovem e a convidei para sair daquele recinto. pois o cavalo  estaria a nossa espera.  O  senhor segurou a mão da jovem e disse :


-Não! Não!

Fechou a porta do castelo e a moça assustada começou a chorar .Senti  que tinha que lutar com aquele homem que até o momento tinha sido tão cortez, mas a jovem indefesa, deveria ser prisioneira . Então  peguei  uma das  espada  da parede e disse::


-Lutarei para libertá-la , por que a mantém prisioneira seu bruxo!


O senhor, saca uma espada e na luta ,levo a desvantagem ,quando estou pensando que perdi a luta, não fui capaz de salvar a moça e não mais voltarei.  A porta do castelo se abre e a moça  grita  : 


-Ele me despertou! Luta para me levar daqui.


Entra no castelo aquele senhor  que me oferecera o cavalo , Liure Cantalle e ordena ao guardião do castelo que jogue a espada no chão. Se dirige a minha frente e diz :  


-Você não domina a luta  com a  espada, mas sabe defender seus ideais, graças a sua curiosidade e perseverança , ai está LAURA MILA, que esteve encantada nesse castelo . 


Me vali da fé ,busquei ao ser supremo  uni forças e acreditei nessa liberdade. Ao meu fiel escudeiro Grimelli ,um bom descanso , pois ha muito tempo  queria    encerrar  sua história  de lealdade. A minha filha ,  um novo olhar ,um mundo novo  com a  abertura desse castelo. A jovem me olhou com muita ternura ,senti naquele  momento toda beleza de um grande amor . O senhor Grimelli num gesto de agradecimento me entrega algumas chaves e se retira  em silêncio. O senhor Liure Cantale fala com altivez :


- A história  é sua ,reinvente um novo reino ! Assim são os castelos ,feito de sonhos ,lutas, mitos e realidade .Use suas cores ,crie suas estratégias e realize seu sonho .Sinta-se coroado como rei de ARUALOMA. A jovem  me abraça com tanto ternura que me transforma num homem apaixonado . O senhor se aproximou da filha e de braços dados, se dirigiu a saída do castelo , num gesto me convida a acompanhá-los , lá fora estavam os cavalos bem aparamentados a espera. O pai botou a mão da filha em minha mão e disse : Leve-a consigo e num assobio chamou o cavalo rajado , que se aproximou como se entendesse o seu papel na história. Em seguida o cavalo preto e ao montarmos,descemos a montanha até o vale. Era finalzinho da tarde . No vale ao passar por algumas casas , fomos interrompida por umas senhoras, que nos convidaram a descer do cavalo e entrar numa das casas .Antes que eu contestasse por não saber do que se tratava, o senhor Liure Cantalle entrega o seu cavalo a um dos rapazes que ali se encontravam. Então sem hesitar fiz o que havia sido proposto ,entreguei as chaves que havia recebido ao senhor Grimelle e nos separamos .Uma senhora me acompanhou até uma sala e disse :


-Estamos em festa ,hoje está sendo celebrado um momento histórico de muita alegria para todos nós que habitamos o vale .Você é convidado especial , precisa se organizar com belas roupas para se apresentar e nos cuidamos disso.

Por lá tinha outras pessoas se arrumando ,todos conversando e felizes. Enquanto aguardava , fiquei observando o movimento , muito desconfiado ,e preocupado por não saber onde estaria LAURA. pensar que tudo poderia ser ilusão,me entristece ,pois tenho certeza que preciso daquela jovem perto de mim. Sou interrompido nos pensamentos com a saída de algumas pessoas prontas, um jovem aparece com uma roupa e me entrega para vestir. Vou ao espelho e me sinto bem elegante. O jovem  deseja boa sorte e me acompanha até a porta . Logo que saí da casa ,não vi ninguém, só um cavalo a minha espera. Os que estavam na casa entraram e nada me falaram.
Ao subir no cavalo ,escuto uma gargalhada, e um vento muito forte com uma rajada de neve que me circula deixa o cavalo sem direção e uma voz rouca pronunciava :

-BENARY.. Quando o sino da igreja tocar pela terceira vez,você será encantado, por muitos anos nesse vale.Quem mandou tocar o sino? A chave do castelo me pertence.

Senti um arrepio e, quase tombo do cavalo, mas lembrei dos olhos de LAURA ,e gritei bem forte:

- Não tenho medo dos seus encantos !Tocarei todos os sinos em nome da justiça e do amor de LAURA.

Naquele momento o vento sessou . Sem saber pra onde ir,fui até a igreja, desci do cavalo e logo vi que todos estavam ali ,mas não vi LAURA , nem seu pai .Por um instante pensei que foram levados pelos encantos da ventania .Desisti de entrar na igreja ,quando me voltei para a porta , na minha frente estavam pai e filha , ela com um belo vestido, encantava a todos com sua beleza . Fiquei estático diante daquele quadro , em seguida fui ao seu encontro ,para tomá-la em meus braços e fugir daquele lugar , não queria participar daquela festa tão cheia de mistério. O pai parecia ler meus pensamentos ,pediu calma e disse:

-Hoje será é celebração de um casamento e os noivos são vocês! Me entregou a princesa Foi um momento lindo! Ao som de belas músicas , nos dirigimos ao altar.

Entre olhares e sorrisos foi celebrado o nosso casamento. Na saída da igreja entre aplausos e chuva de arroz se ouvia :

-Viva Laura Mila e Honelle Benary!

Os sinos tocaram alegremente. O pai Liure Cantalle com a chave do castelo na mão em voz alta dizia:

-Vamos todos para a grande festa dos herdeiros do CASTELO DE ARUALOMA .

A festa durou muitos dias ,enquanto lá fora a neve cobria todo vale. Assim me tornei príncipe dessa bela história . Eu, HONELLE BENARY eternamente apaixonado pela princesa LAURA MILA.


                       

                                                 
𓀥𓀥𓍄𓌺♚














sábado, 19 de setembro de 2015

AS RENDEIRAS

                                                                       
                           
                           
                               





                                           AS RENDEIRAS
                           
                           
                               OS  ENCANTOS DAS MARIAS
                               POR FIOS DE ALGODÃO
                               TEM   ORIGEM NA SEMENTE
                               SE ESTENDE NA PLANTAÇÃO                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   Resultado de imagem para figuras de renda debilros
                              A INSPIRAÇÃO  È MÁGICA
                              NASCE EM FORMA DE CANÇÃO
                             SE EXPRESSA EM  POESIA
                             NO   MOVIMENTO DAS MÃOS

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                             NA  DANÇA DOS DEDINHOS
                            TROCA BILROS BATE BILROS
                            COMO ARTE DAS ARANHAS
                            FAZ UM TRANÇADO DE FIOS

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                            DO JOGO  DAS ALFINETES
                            NO DESENHO  DE UM PAPEL
                             SURGE RENDA NA ALMOFADA
                            COMO UM FAVO DE MEL

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                            Josinete  Pereira  de  Lima



               

                         





                         

                         
                         


                         


                   
                 



                           

                 


                         
                                                 
                     

                         

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

poesia máscaras

                                   
                                          MÁSCARAS
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               Máscaras  moldadas
              de ferro, de fibra
              de ouro ou de prata
         
               de argila, de gesso
               de papel e sucata
                talhadas, improvisadas ,
             
                Sem pintura ou pintadas
                Nos diversos estilos
                de bruxa,  de fada
                    
             
                 de  herói de monstro
                 de anjo  de  alma,
                 de bicho ou de flor
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                  de tédio, de humor
                  de caretas  e sorrisos
                  de gritos de horror            
               

 
                  Máscaras invisíveis
                  que se renovam
                  no íntimo do SER

                  Mascarados mascaradas
                  num leque de rosto
                 enfrentando batalhas
               
               Resultado de imagem para máscaras de veneza
                   Máscaras concretas
                   impensadas ou não
                   por vezes necessárias


                 Máscaras e suas verdades
                 Construção de valores
                 formação de identidade

                  No palco da vida
                   pra diversas plateias                                          
                  Somos todos atores

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                   Josinete Pereira de Lima