CASTELO DE ARUALOMA Josinete Pereira de Lima
Olhar, sentir e pensar . Aqui estou nessa comunicação com o tempo, meu ponto de referencia para a viagem a que me proponho, assim me entrego nessa longa busca do eu curioso,destemido e contador das experiências que povoam essa mente tão inquieta e apaixonada pelos mitos.
Me
aproprio da nuvem mais veloz, transformado em pingos d
água toco o solo e logo me refaço como personagem dessa
história.
HONELE
BENARY é meu nome. Com os pés firmes num vale, me vejo em
meio a vegetação ,altos pinheiros que se destacam. Um
lugar de clima frio, desenhado de caminhos ,com moradias
ajardinadas que se espalham por toda área .O grande lago reflete a
paisagem que se eleva na montanha, ai descubro um castelo no
espelho d água. Ao conferir a paisagem vejo no alto da
montanha ,um castelo que domina os vários planos com suas
torres arredondadas. A neblina em alguns momentos se
apresenta como um véu e o castelo integrado a
natureza , parece lapidado por anjos .Pessoas
se movimentam nos diversos caminhos , por um instante me preocupo
se todos vem ao meu encontro . Mas logo percebo que algumas pessoas
entram numa igreja situada no meio do vale e que todos seguem na
mesma direção. Sigo
por um caminho contrário àquele movimento. Logo me deparo com
árvores enfileiradas nas laterais, seguido de um pequeno muro de
pedras . Após uma boa caminhada, escuto um relinchar e me assusto
com a presença de um cavaleiro que aparece numa curva. Ao se
aproximar um senhor desce do cavalo e diz:
-Bom
dia , meu nome é LIURE CANTALLE.Bem- vindo ao caminho do castelo! É uma caminhada difícil ,monte no
cavalo e ele o levará até a entrada.
Surpreso
com a descoberta, do caminho do castelo e a proposta de montar no
cavalo, respondo:
-Estou apenas caminhando, posso até conhecer o castelo. Agradeço o seu gesto, mas não posso aceitar o seu cavalo.Vai lhe fazer falta.
-Não
se preocupe, estou indo para a igreja, o cavalo conhece o caminho e
logo estará de volta, sabe onde me encontrar.
Movido
pela curiosidade , aceito a proposta. Quando monto no cavalo o senhor demonstra um ar de felicidade, por me ajudar e diz:
- O castelo é muito interessante! Dito isso, vai embora
Seguro firme na rédia do cavalo, e sigo na cavalgada. Após a
primeira curva, percebo a dificuldade do caminho e
entendo a bondade daquele senhor. Entre subidas, descidas e
curvas e em meio a beleza da paisagem , a neblina fica
cada vez mais densa. O cavalo segue com muito segurança, após
a ultima curva, visualizo um caminho que se estende para um grande
pátio , esculturas em pedras desgastadas pelo tempo , se encontram
posicionadas , recepcionando os visitantes . Algumas árvores
circulam o pátio e outras formam uma alameda onde o cavalo galopa
com elegância. Ao chegar no espaço amplo , vai num trote anunciando
a chegada , para em frente a um fosso, e raspa a pata no chão, como
se estivesse comunicando nossa presença. Mais adiante se observa uma
construção gigantesca em pedra com uma grande
muralha que se estende nos altos e baixos, circulando
todo espaço . Finalmente chegamos ao castelo, desço
do cavalo contemplo toda a imensidão da paisagem. Num gesto
de missão cumprida, o animal balança a cabeça e sai em
disparada pelo caminho de volta.
Muitos
questionamentos me perturbam, escuto sons da natureza, mas nenhuma
presença humana. Com os olhos fixos na exuberância do castelo,
recuo em pequenos passos para me dirigir ao caminho de volta ,quando
a ponte se estende sobre o fosso e a porta de ferro do castelo,
aparece fechada. Com a possibilidade de visitar áquele monumento ,
resolvo ultrapassar a ponte e para mais surpresa, a
porta se abre . Em passos lentos, olhando para um lado e para o outro
, chego até a porta, quando surge em minha frente um senhor
muito receptivo, que aponta para o interior do castelo, em seguida
diz:
-Entre
,veja os mistérios do castelo.
Hesito em continuar ,mas escuto vozes e penso que são visitantes assim como eu. Sinto-me encorajado a conhecer aquele ambiente , patrimônio da história dos homens que habitam seus arredores. Naquele salão imenso com teto muito alto, vê-se, em uma das paredes, aberturas arredondadas por onde passa a iluminação natural, quadros enormes já com sinais de desgastes. Um quadro com figuras de cavalos em movimento e homens com espadas em punho; outro com um senhor e duas crianças e um terceiro quadro uma jovem de cabelos compridos ,muito bonita com vestes que já não revelavam os detalhes deixando clara a marca do tempo. Ao centro uma mesa enorme de madeira escura ,sólida com pequenas rachaduras e nela oito castiçais escuros e um vaso em porcelana com destaques dourado. .Espadas e armaduras se viam em outra parede.
Hesito em continuar ,mas escuto vozes e penso que são visitantes assim como eu. Sinto-me encorajado a conhecer aquele ambiente , patrimônio da história dos homens que habitam seus arredores. Naquele salão imenso com teto muito alto, vê-se, em uma das paredes, aberturas arredondadas por onde passa a iluminação natural, quadros enormes já com sinais de desgastes. Um quadro com figuras de cavalos em movimento e homens com espadas em punho; outro com um senhor e duas crianças e um terceiro quadro uma jovem de cabelos compridos ,muito bonita com vestes que já não revelavam os detalhes deixando clara a marca do tempo. Ao centro uma mesa enorme de madeira escura ,sólida com pequenas rachaduras e nela oito castiçais escuros e um vaso em porcelana com destaques dourado. .Espadas e armaduras se viam em outra parede.
Observo
uma entrada em formato de arco , que leva a uma escadaria,me dirijo
aos degraus feitos de pedras , ao subir , sinto o cheiro forte de
mofo, na parede lateral a direita máscaras de metais expostos. Ao
chegar no ultimo degrau vejo um corredor ,nele encontro ,um pequeno
espaço afunilado que se projeta para fora do limite da parede
externa , com uma entrada de luz que ofusca a visão. Uma das
aberturas me atrai ,cautelosamente entro nesse lugar que só cabe uma
pessoa e visualizo todo o vale. Volto ao corredor largo e imenso que
segue circulando o castelo , outras pequenas aberturas iluminam o
local e gradativamente proporcionam a observação dos arredores do
castelo, a cada ângulo se apresentam: vales, rochas, caminhos
distantes, rios e a vegetação .
Privilegiada
com a visão ,me volto para as paredes internas, que apresentam
pinturas de paisagens por onde a vista alcança , mais na
frente uma grade de madeira escura se destaca em meio a parede
Ao me aproximar vejo que é um espaço fechado e no alto se encontra
um sino, observo por um instante .abro a grade e num impulso ,puxo a
corda que estava amarrada num gancho . Me assusto com a badalada que
soa muito forte,logo imagino ter causado algum transtorno e
fico a espera de alguma reação, para dar explicação ,mas nada
acontece.
Vou
seguindo pelo corredor e descubro uma segunda escada .Ambiente de
pouca luminosidade com pequenos círculos abertos em uma das paredes
que servem para entrada de ar. Ao subir os primeiros degraus ,
mocegos se agitam com a minha presença sobrevoam minha cabeça e
saem pelas aberturas. A cada degrau observamos através dos círculos
outras partes internas do castelo.
Finalmente
chego numa parte ampla, um grande terraço ,o muro apresenta altos e
baixos recortes intercaladas simetricamente. Ali se encontram torres,
grades, reservatórios de água .Numa das torres vejo através da
grade muitas armaduras e capacetes. As nuvens passeiam no ambiente o
frio é insuportável . Volto logo para a escada e numa rápida
descida já nos últimos degraus, me desequilibro e levo um tombo.
Sem conseguir me levantar e com o pé dolorido ,fico prostrado ao
chão e por alguns minutos tento escutar a voz de algum visitante
que poderia estar percorrendo o castelo, assim como eu ,porém o
silêncio é total! Será que já haviam passado por ali e já
estavam indo embora? Me sinto encarcerado nesse mundo são tantos
pensamentos que bombardeiam minha mente! E àquele homem que me
ofereceu o cavalo, o que pretende ?Por que a porta do castelo foi
aberta para minha passagem?. Preciso ouvir minha voz ecoar neste
lugar tão misterioso! Sem saber nem mesmo o porquê, grito meu
próprio nome:
-
BENARY!!!BENARY!!!BENARY!!!.
De
repente escuto passos fortes se aproximando, o homem que me recebeu
no castelo, aparece, estende a mão ,me ajuda a levantar, sem dizer
nada e me leva para sentar numa cadeira de ferro e como se soubesse
da minha dor, me entregou uma espécie de óleo para passar no pé.
Agradeci o gesto e me desculpei por tocar o sino minutos antes, então
ele falou:
-Não
peça desculpa, você descobriu o segredo do castelo. Muitos passaram
por aqui mas não tiveram nem a curiosidade nem a iniciativa e agora
você é parte dessa história.
-Já
estou indo embora, assim que o pé melhorar , vou devagar até o
vale , mas gostei de ter conhecido uma parte deste castelo, sei que é
muito grande, mas já me contento com o que vi . E as outras pessoas
que estavam do outro lado?
-
Por aqui não existem outras pessoas percorrendo o castelo.
-Mas
eu ouvi as vozes quando entrei.
-Aquilo
que você ouviu é o som que ecoa da montanha das pessoas que viveram
nessa fortaleza ,há muitos anos!Na verdade apenas você está nesse
castelo,então sinta-se o rei de ARUALOMA!
- Eu
não quero reinado, estou indo embora já me sinto melhor obrigada
pela gentileza.
O
senhor não fala nada, se afasta para que eu passe
tranquilamente. Já é tarde , caminho pelo corredor , desço a
outra,escada e novamente escuto vozes, dessa vez mais
próxima,mas ao lembrar do eco na montanha, sigo no meu
próposito de sair do castelo. Ao chegar na recepção escuto
um choro que vem do interior do castelo onde
deveria ter sido um jardim , mesmo pensando que pode ser ecos da
montanha, comovido com os soluços , vou a procura de
quem tanto chora, lá encontro uma bela jovem encolhida num banco do
jardim e logo pergunto:
-O
que aconteceu?
-O
sino me despertou eu estava dormindo há muito tempo numa das
torre do castelo, agora estou só , todos foram embora só
escuto os ecos. Quero dormir! Não suporto a solidão.
-Se
acalme ,estou aqui, você não está só .
-
Você deve está indo embora.
-
Sim, mas posso ficar um pouco , afinal fui eu que toquei o sino, não
sabia do segredo. Levo você comigo ,deve ter alguém que lhe
conhece lá no vale. Por lá deve morar algum parente seu.
Levei a jovem em meus braços até o salão de entrada do castelo,junto a mesa onde ficam os castiçais e sentamos nas cadeiras. Me senti aquecido, com a sua presença ,ela se acalmou e ao afastar o cabelo comprido que quase lhe cobria o rosto, me encantou com sua formosura. Percebi que aquela era uma das moças do quadro, chego a duvidar se estou vivendo a realidade, seus lindos olhos me iluminam e afastam minhas duvidas . Com todo respeito dou um beijo em sua cabeça me sentido seu protetor. escuto as pisadas e logo a minha frente, aparece o senhor do castelo , a porta do castelo se abre e do outro lado da ponte se encontra o cavalo que me trouxe , fiquei feliz e logo pensei em correr pra saída , mas olhei para a jovem e a convidei para sair daquele recinto. pois o cavalo estaria a nossa espera. O senhor segurou a mão da jovem e disse :
Levei a jovem em meus braços até o salão de entrada do castelo,junto a mesa onde ficam os castiçais e sentamos nas cadeiras. Me senti aquecido, com a sua presença ,ela se acalmou e ao afastar o cabelo comprido que quase lhe cobria o rosto, me encantou com sua formosura. Percebi que aquela era uma das moças do quadro, chego a duvidar se estou vivendo a realidade, seus lindos olhos me iluminam e afastam minhas duvidas . Com todo respeito dou um beijo em sua cabeça me sentido seu protetor. escuto as pisadas e logo a minha frente, aparece o senhor do castelo , a porta do castelo se abre e do outro lado da ponte se encontra o cavalo que me trouxe , fiquei feliz e logo pensei em correr pra saída , mas olhei para a jovem e a convidei para sair daquele recinto. pois o cavalo estaria a nossa espera. O senhor segurou a mão da jovem e disse :
-Não!
Não!
Fechou a porta do castelo e a moça assustada começou a chorar .Senti que tinha que lutar com aquele homem que até o momento tinha sido tão cortez, mas a jovem indefesa, deveria ser prisioneira . Então peguei uma das espada da parede e disse::
-Lutarei para libertá-la , por que a mantém prisioneira seu bruxo!
O senhor, saca uma espada e na luta ,levo a desvantagem ,quando estou pensando que perdi a luta, não fui capaz de salvar a moça e não mais voltarei. A porta do castelo se abre e a moça grita :
-Ele me despertou! Luta para me levar daqui.
Entra no castelo aquele senhor que me oferecera o cavalo , Liure Cantalle e ordena ao guardião do castelo que jogue a espada no chão. Se dirige a minha frente e diz :
-Você não domina a luta com a espada, mas sabe defender seus ideais, graças a sua curiosidade e perseverança , ai está LAURA MILA, que esteve encantada nesse castelo .
Me vali da fé ,busquei ao ser supremo uni forças e acreditei nessa liberdade. Ao meu fiel escudeiro Grimelli ,um bom descanso , pois ha muito tempo queria encerrar sua história de lealdade. A minha filha , um novo olhar ,um mundo novo com a abertura desse castelo. A jovem me olhou com muita ternura ,senti naquele momento toda beleza de um grande amor . O senhor Grimelli num gesto de agradecimento me entrega algumas chaves e se retira em silêncio. O senhor Liure Cantale fala com altivez :
- A história é sua ,reinvente um novo reino ! Assim são os castelos ,feito de sonhos ,lutas, mitos e realidade .Use suas cores ,crie suas estratégias e realize seu sonho .Sinta-se coroado como rei de ARUALOMA. A jovem me abraça com tanto ternura que me transforma num homem apaixonado . O senhor se aproximou da filha e de braços dados, se dirigiu a saída do castelo , num gesto me convida a acompanhá-los , lá fora estavam os cavalos bem aparamentados a espera. O pai botou a mão da filha em minha mão e disse : Leve-a consigo e num assobio chamou o cavalo rajado , que se aproximou como se entendesse o seu papel na história. Em seguida o cavalo preto e ao montarmos,descemos a montanha até o vale. Era finalzinho da tarde . No vale ao passar por algumas casas , fomos interrompida por umas senhoras, que nos convidaram a descer do cavalo e entrar numa das casas .Antes que eu contestasse por não saber do que se tratava, o senhor Liure Cantalle entrega o seu cavalo a um dos rapazes que ali se encontravam. Então sem hesitar fiz o que havia sido proposto ,entreguei as chaves que havia recebido ao senhor Grimelle e nos separamos .Uma senhora me acompanhou até uma sala e disse :
Fechou a porta do castelo e a moça assustada começou a chorar .Senti que tinha que lutar com aquele homem que até o momento tinha sido tão cortez, mas a jovem indefesa, deveria ser prisioneira . Então peguei uma das espada da parede e disse::
-Lutarei para libertá-la , por que a mantém prisioneira seu bruxo!
O senhor, saca uma espada e na luta ,levo a desvantagem ,quando estou pensando que perdi a luta, não fui capaz de salvar a moça e não mais voltarei. A porta do castelo se abre e a moça grita :
-Ele me despertou! Luta para me levar daqui.
Entra no castelo aquele senhor que me oferecera o cavalo , Liure Cantalle e ordena ao guardião do castelo que jogue a espada no chão. Se dirige a minha frente e diz :
-Você não domina a luta com a espada, mas sabe defender seus ideais, graças a sua curiosidade e perseverança , ai está LAURA MILA, que esteve encantada nesse castelo .
Me vali da fé ,busquei ao ser supremo uni forças e acreditei nessa liberdade. Ao meu fiel escudeiro Grimelli ,um bom descanso , pois ha muito tempo queria encerrar sua história de lealdade. A minha filha , um novo olhar ,um mundo novo com a abertura desse castelo. A jovem me olhou com muita ternura ,senti naquele momento toda beleza de um grande amor . O senhor Grimelli num gesto de agradecimento me entrega algumas chaves e se retira em silêncio. O senhor Liure Cantale fala com altivez :
- A história é sua ,reinvente um novo reino ! Assim são os castelos ,feito de sonhos ,lutas, mitos e realidade .Use suas cores ,crie suas estratégias e realize seu sonho .Sinta-se coroado como rei de ARUALOMA. A jovem me abraça com tanto ternura que me transforma num homem apaixonado . O senhor se aproximou da filha e de braços dados, se dirigiu a saída do castelo , num gesto me convida a acompanhá-los , lá fora estavam os cavalos bem aparamentados a espera. O pai botou a mão da filha em minha mão e disse : Leve-a consigo e num assobio chamou o cavalo rajado , que se aproximou como se entendesse o seu papel na história. Em seguida o cavalo preto e ao montarmos,descemos a montanha até o vale. Era finalzinho da tarde . No vale ao passar por algumas casas , fomos interrompida por umas senhoras, que nos convidaram a descer do cavalo e entrar numa das casas .Antes que eu contestasse por não saber do que se tratava, o senhor Liure Cantalle entrega o seu cavalo a um dos rapazes que ali se encontravam. Então sem hesitar fiz o que havia sido proposto ,entreguei as chaves que havia recebido ao senhor Grimelle e nos separamos .Uma senhora me acompanhou até uma sala e disse :
-Estamos
em festa ,hoje está sendo celebrado um momento histórico de muita
alegria para todos nós que habitamos o vale .Você é convidado
especial , precisa se organizar com belas roupas para se apresentar e
nos cuidamos disso.
Por
lá tinha outras pessoas se arrumando ,todos conversando e felizes. Enquanto
aguardava , fiquei observando o movimento , muito desconfiado ,e
preocupado por não saber onde estaria LAURA. pensar que tudo poderia ser ilusão,me entristece ,pois tenho certeza que preciso
daquela jovem perto de mim. Sou interrompido nos pensamentos
com a saída de algumas pessoas prontas, um jovem aparece com
uma roupa e me entrega para vestir. Vou ao espelho e me sinto bem
elegante. O jovem deseja boa sorte e me
acompanha até a porta . Logo
que saí da casa ,não vi ninguém, só um cavalo a minha espera. Os
que estavam na casa entraram e nada me falaram.
Ao
subir no cavalo ,escuto uma gargalhada, e um vento muito forte com
uma rajada de neve que me circula deixa o cavalo sem direção e
uma voz rouca pronunciava :
-BENARY..
Quando o sino da igreja tocar pela terceira vez,você será
encantado, por muitos anos nesse vale.Quem mandou tocar o sino? A
chave do castelo me pertence.
Senti
um arrepio e, quase tombo do cavalo, mas lembrei dos olhos de LAURA
,e gritei bem forte:
-
Não tenho medo dos seus encantos !Tocarei todos os sinos em nome da justiça e do amor de LAURA.
Naquele
momento o vento sessou . Sem saber pra onde ir,fui até a igreja,
desci do cavalo e logo vi que todos estavam ali ,mas não vi LAURA , nem seu pai .Por um instante pensei que foram levados pelos encantos da
ventania .Desisti de entrar na igreja ,quando me voltei para a porta
, na minha frente estavam pai e filha , ela com um belo vestido,
encantava a todos com sua beleza . Fiquei estático diante daquele
quadro , em seguida fui ao seu encontro ,para tomá-la em meus braços
e fugir daquele lugar , não queria participar daquela festa tão
cheia de mistério. O pai parecia ler meus pensamentos ,pediu calma e
disse:
-Hoje
será é celebração de um casamento e os noivos são vocês! Me
entregou a princesa Foi um momento lindo! Ao som de belas músicas ,
nos dirigimos ao altar.
Entre
olhares e sorrisos foi celebrado o nosso casamento. Na
saída da igreja entre aplausos e chuva de arroz se ouvia :
-Viva
Laura Mila e Honelle Benary!
Os
sinos tocaram alegremente. O pai
Liure Cantalle com a chave do castelo na mão em voz alta dizia:
-Vamos
todos para a grande festa dos herdeiros do CASTELO DE ARUALOMA .
A festa durou muitos dias ,enquanto lá fora a neve cobria todo vale. Assim me tornei príncipe dessa bela história . Eu, HONELLE BENARY eternamente apaixonado pela princesa LAURA MILA.
𓀥𓀥𓍄𓌺♚